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Código Neural (2015)

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Código Neural foi um experimento realizado em colaboração com a artista visual e pesquisadora em epistemologia experimental Dandara Dantas, doutoranda da UFRJ. Juntas idealizamos e fabricados digitalmente objetos esculturas baseados no campo de pesquisa da artista sobre a tradução de partituras musicais. As traduções se tratam da transcrição das notas musicais tanto da clave de sol e da clave de fá para um gráfico radial concêntrico separados por uma pausa.

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A circunferência que compõem as demais circunferências concêntricas referentes as claves de sol e fá e da pausa entre elas é dividida em compassos separados por raios de 11.25º. Em cada compasso existe a demarcação de três tempos correspondentes à nota musical proveniente da partitura a ser transcrita. Em alguns casos, uma nota musical pode ocupar um tempo já em outros casos uma nota musical pode se prolongar e ocupar simultaneamente dois tempos. O gráfico que indica a nota possui uma característica arredondada e o gráfico de um staccato é pontiagudo.

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Após a transcrição das notas de cada compasso, tanto para a clave de sol quanto para a clave de fá, uma superfície é gerada pela combinação dos diferentes gráficos referentes as notas. Conforme as figuras abaixo a artista adotou a área exterior ao gráfico, para indicar a superfície da clave de sol, e a superfície inferior para indicar a superfície da clave de fá. A diferença entre essas duas áreas são consideradas como as superfícies da harmonia.

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Com base nesta notação, a Dandara representou graficamente os elementos de três partituras, a saber: “Minueto (no2)” de J. S. Bach, “Flores do Campo” de Mário Mascarenhas e “Sonata ao Luar” de . O processo de mapeamento a partir do diálogo entre música e imagem é a força poética do trabalho. De acordo com a artista, a percepção musical deveria orientar a construção das imagens a medida em que, no momento de transcrição, ela se permitia:

• a liberdade de apreensão, sensação de tempo subjetivo e não-linear;
• a permanência da pausa (para gerar o contraste entre som e silêncio);
• o efeito de presença da música, sobretudo da harmonia do piano (que permite tocar sons simultaneamente).

A minha colaboração se deu nas diferentes representações destes gráficos imagéticos em um plano físico para que pudessem ser expostos no evento “Conversando sobre o Código Neural: na interface Arte e Ciência” a ocorrer em março de 2016 na Galeria Modernistas em Santa Teresa no Rio de Janeiro. Começamos pela vetorização dos gráficos radiais referente às três partituras e tendo em vista o espaço expositivo projetamos quarto diferentes peças.

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